LAPSO
NUNCA FUI DE CANTAROLAR VERSOS
NA VIDA SEMPRE SEGUI COM UMA CANETA
E UM PEDAÇO DE PAPEL NAS MÃOS
UM DIA MINHA POESIA SE FEZ CANTO
ESSE CANTO ADORMECIDO FEZ CALAR MINHAS PALAVRAS
MAS...
A VIDA TRAZ MUITAS SURPRESAS
E EM UMA DE SUAS VOLTAS...
ME DEPAREI COM SEU RISO CANTAROLANDO MINHAS PALAVRAS
DE MERA MORTAL
VI REACENDER EM MIM A CHAMA DA POETIZA DESACORDADA
COM AS MÃOS TREMULAS...
FUI EM BUSCA DE UM PAPEL
POEMAS JA NÃO SEI SE FAÇO
NA SAGA CARMÁTICA DE UM VASTO MUNDO E EM LUGAR EQUIDISTANTE
O SER "INSIGNIFICANTE" SEGUE SEU RUMO
TENDO LAPSOS POETICOS TROVEJANTES.
(POEMA DE MELINA SABIANY - EDUCADORA FÍSICA - TIMOTEO- MG)
POR: Wilma Castro
