terça-feira, 24 de agosto de 2010

MICOS
Confesso que alguns são verdadeiros king kongs, mas quem nunca deu um fora, uma mancada, ou pagou "aquele mico" pelo menos uma vez na vida, em público ou mesmo sozinho?!?!?!
Ah!!!!..sou confessa a rainha dos micos e vou tentar lembrar de alguns para vocês rirem um pouco, mas fiquem atentos porque se pagarem um perto de mim, vai para o bolg sim, tá combinado????
É que esse blog tem a função, ou pelo menos a intenção de informar, incentivar, divertir, descontrair, e nao apenas falar de doenças e prevenções, estando inclusive aberto a "pitacos", como disse o Petrônio, sugestões, indiferente de opções políticas, religiosas, etc.
Voltemos aos micos, desta vez um meu...
Outro dia, mais ou menos em junho de 2010, num sábado pela manhã, como de costume, fui limpar a piscina, salão de ginástica, banheiro e cuidar de Luck e Bell, nossos cachorros.
Viciada em água, peguei uma garrafa de água mineral, outra da mesma, vazia que enchi com cloro líquido, vassoura, pano de chão, sabonetes, toalhas limpas e graças ao bom e santo Deus, na hora de subir, resolvi trocar a garrafa de cloro por uma igual de desinfetante batuta que é bem mais cheiroso.
Viciada em chá, ao passar pelo canteiro dos mesmos, resolvi pegar umas folhinhas e colocar dentro da garrafa de água, balançar para dar um gostinho e lá em cima tomar.
Como a garrafa estava cheia e não caberia, destampei e sem olhar, gulosamente, derramei garganta abaixo a agua, para que coubessem as folhas.
A água desceu queimando, amarga, horrível e somente após engolir um bom tanto (garganta aberta), foi que percebi que havia tomado o batuta.
Mal deu tempo de chegar ao banheiro da área porque estava quase sufocando e já vomitava sem parar e a cada descarga que dava, subia espuma que quase cobria todo o vaso sanitário.
A Elaine, minha secretária ficou desesperada dizendo para eu ir ao hospital...nem pensar...tomei muita água, vomitava, tomava de novo e tornava a vomitar, até que sentindo-me melhor, porém com a garganta toda arrebentada, subi e fui fazer o meu trabalho.
À noite saí com meus irmãos e fomos ao Waguinho tomar cerveja e eu rolava de rir porque comia filé acebolado e arrotava batuta...pelo menos o hálito estava uma delícia...rsrsrsr.
Mas imaginem se eu não tivesse feito a troca e tomado o cloro...ai sim, daria aquele ibope eu entrando no hospital porque tomei cloro. Vai explicar que foi sem querer...
Há uns bons anos Celma e eu tivemos uma loja e viajávamos quinzenalmente a Petrópolis para fazermos compras. Certa vez andando pelas lojas, não percebi que no passeio havia duas barras de ferro na horizontal, e como olhava para a vitrine, bati as duas pernas nas barras e entrei de mergulho na loja levando aquele tombo e barriga para baixo...nossa, que vergonha e que dor nos ossinhos da "canela".
Também em Petrópolis ao entrar em uma loja, distraída, ao me virar, tinha um manequim tão perfeito com a mão estendida que eu o cumprimentei lhe dando a mão, ôôôô...parecia gente de verdade...rimos tanto que tivemos de sair da loja e voltar depois porque não conseguíamos falar.
Em uma outra vez, procurávamos um restaurante para almoçar e encontramos um bom mas estava muito cheio e tínhamos pouco tempo, então eu disse a ela. Na outra rua tem um restaurante igual a este, vamos sair e ir para lá, quem sabe está mais vazio. Tudo certo, saimos, fomos à tal rua e quando entramos vimos na porta o mesmo senhor lendo jornal do restaurante anterior. Celma rolava de rir e eu não entendia nada. Eu jurava que havia outro restaurante, mas simplesmente demos a volta no quarteirao e entramos no mesmo lugar. O jeito foi esperar mesmo. Pelo menos descansamos...
Não enxergo bem, tenho alta miopia, alto astigmatismo e uso óculos em último caso mesmo. Então fazer coisas assim como colocar a roupa no varal e errar o varal é comigo mesmo e acontece sempre e principalmente quando coloco as brancas...parece de propósito...coloco o pregador e quando largo, roupa e pregador no chão. Agora aprendi e coloco o dedo primeiro, só largo depois de saber que acertei o varal e o pregador.
Ainda não sei como não quebrei os vidros das vitrines de pão do supermercado Fraga. Ficam tão limpos que foram inúmeras as vezes em que batí a cara neles tentando enxergar melhor, ou então achando que estavam abertos batí o pegador de pão neles, é claro, sempre arrancando gargalhadas da minha filha Roberta. Ai eu brinco para quebrar a falta de graça...gente...também esse vidro fica tão limpinho que parece que nem tem uai...
Certa vez, Celma e eu fomos a Fabriciano com Tigrilo em uma retífica de motores de carro. O calor estava insuportável e a fome apertava, então saimos as duas à procura de um lugar para tomar um refrigerante e comer algo. Entramos na primeira porta aberta que encontramos e pedimos um guaraná e algo para comer. Tinha um monte de homens em uma sala lá no fundo nos olhando de forma estranha, mas a fome e a sede tirou nosso raciocínio e ficamos ali esperando a moça que sem graça não nos atendia tentando nos explicar que não tinha o que estávamos vendo em nossa frente. De repente chega o Tigrilo rolando de rir, nos chamando e quando saímos ele disse que aquilo era uma "zona".Nesta altura seus colegas da retífica estavam todos na porta dizendo: É Fernando, você traz a sua muher e sua cunhada para passear e elas vão pra a zona né...
E falar trocado, ai meu Deus, como faço isso o tempo todo, na ginástica, em conversa informal, à mesa do almoço, em todo lugar.
- Roberta, penteia os dentes e escova os cabelos que você já está atrasada para a escola...
- Renato, fecha a luz e apaga a porta antes de sair...
- Oi meu amor, você está nadando sozinha, agora bate a cabecinha...a menina olha pra mim sem entender nada...era para bater os bracinhos sô...onde já se viu bater a cabeça ao nadar?!!!??
- Ronato e Reberta são meus dois outros filhos que vocês ainda não conhecem...
Ao apresentar minha Monografia, aquele desafio de falar em 7,5 minutos 30 páginas diante de três juízes e o orientador em uma sala lotada de ouvintes, com um monte de gráficos e tabelas para explicar que pareciam não ter fim, o recurso foi colocar as palavras no automático e falar tudo bem rápido e em bom tom para que todos ouvissem e fizesse a bonita aqui uma bela apresentação porque realmente eu sabia tudo que estava falando, até que em alto e bom tom e com uma dicção pra ninguém botar defeito mandei. Agora senhores, vou explicar a vocês os discutados e recussões ( resultados e discussões). Foi uma gargalhada geral, ri também, corrigi e continuei na minha correria contra aquele maldito reloginho em minha frente insistindo em passar o tempo depressa. Deu tudo certinho e quando finalizei, a orientadora chorando de rir disse: Wilma, agora você pode respirar pelo amor de Deus. Parece uma máquina de soltar palavras menina.
Nesta altura eu já estava completamente rouca de tanto treinar para caber tudo dentro do tempo que eu tinha para usar.
Mas valeu, além de muito engraçado minha nota foi 98 em 100.
Já fui trabalhar de carro e voltei para casa a pé com as chaves na mão ( devo ser parente do Guido Motta).
Uma vez saí do carro em frente ao Joel e bati de cara no poste...juro que não o ví, mas o Pantuza viu e riu muito e até hoje fica me zuando por isso.
Sábado pela manhã estava com muita pressa e ao atravessar a rua, meu salto ficou preso entre as pedras do calçamento e meu pé saiu do sapato ficando o mesmo pregado na rua e a cinderela aqui de pé no chão...A Thaisnara, filha da Sônia de Soninho do taxi viu e rolou de rir.
Bom, daria um livro ou boas páginas se continuasse contando meus foras, os que posso contar, porque tem alguns que nem tenho coragem de tão forásticos que foram....mas à medida que for lembrando, vou colocando aqui para vocês rirem um pouco, queridos leitores.
Espero que tenham se divertido um pouco. Virão mais.
Um abraço..
Wilma Gomes Domingues de Castro.

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