A ENTREGA DO LIVRE ARBÍTRIO
Quando a fé está presente, continuamos a usar o livre- arbítrio, mas para optar por seguir a vontade superior e não a vontade pessoal. Posteriormente, mais amadurecidos nesse caminho, podewmos escolher entregar o próprio livre-arbítrio ao seu interior.
E mesmo quando temos de exercer o discernimento, podemos fazê-lo sem jamais esquecer que somos guiados e que tudo acabará como o eu interior realmente prevê. Nossas escolhas se tornam, portanto, uma procura de fazê-las coincidir com a vontade maior, do profundo do ser.
Mas algumas vezes nos é dado esquecer que somos guiados, para vermos a diferença entre agir conduzidos interiormente e agir por conta própria.
Nessas situações equívocas, porém muito instrutivas, fazemos coisas com as quais não estamos de acordo. Perceber isso nos leva a querer deixar de agir por nós mesmos o mais depressa possível.
A entrega ao eu superior não quer dizer ausência de razão. A razão continua existindo, e não temos de abolí-la.
O exercício é usá-la sempre que necessário, da melhor forma, porém a serviço de algo maior. É ofertá-la continuamente à sabedoria que está além, para que as energias superiores a alimentem e transfigurem.
Ao ficarmos inteiramente receptivos às energias superiores, usamos os atributos que temos sem nunhuma culpa ou reserva, sabendo que jamais estamos sós. As energias que agem por nosso intermédio acabam por nos ampliar a consciência, e vemos então que não existe uma vida e nós, separados dela.
Nossa própria vida fica à disposição da grande Vida que a inclui, e nada mais resta de fora.
Fonte: A Busca Espiritual ( Trigueirinho)
Por Wilma Gomes Domingus de Castro
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